[:pb]Texto produzido por Estela Lima, redatora da empresa Ideal Odonto. O sonho do negócio próprio é presente em grande parcela da população brasileira. Entretanto, esse sonho vem acompanhado de muitos desafios, riscos e, infelizmente, fracassos. Aqueles que decidem empreender irão precisar de muito mais do que talento e força de vontade. Para que o negócio realmente tenha chances de dar certo é necessário planejar o futuro e prever os seus desdobramentos a curto, médio e longo prazo. Tudo isso não é feito por meio de achismos ou intuição, mas sim de um planejamento estratégico bem estruturado.

Qual é a importância do planejamento estratégico?

De modo geral, o planejamento estratégico, também conhecido como pensamento estratégico, é um processo contínuo de implementação e aperfeiçoamento dos processos de uma empresa. É ele que irá orientá-lo durante as tomadas de decisões a fim de que seus objetivos sejam alcançados da melhor maneira possível. Por meio dele, você irá identificar os pontos fortes e fracos da sua empresa para, então, definir estratégias. Além disso, um bom planejamento estratégico irá te guiar durante momentos de turbulência, como crises. Ainda está com dúvidas? Continue lendo porque temos algumas dicas de ouro para te ajudar:

1. Defina a missão, visão e valores da empresa

Nenhuma empresa realmente consegue construir uma boa reputação no mercado sem definir a missão, visão e valores (MVV). Isso porque, as suas políticas irão nortear o planejamento de modo a alinhá-lo com as crenças da organização. Preste atenção nas seguintes definições:
  • Missão: É a razão pela qual a empresa existe;
  • Visão: É onde a empresa deseja chegar a longo prazo;
  • Valores: São os princípios éticos da empresa, eles devem ser inegociáveis.
Para ilustrar o uso do MVV, vamos utilizar como exemplo uma rede de convênio odontológico. Essa rede é uma empresa que tem como missão “levar a saúde bucal para todos”. Sendo assim, para anunciar ao mercado sua missão, valores e visão opte por criar frases curtas, mas que sejam impactantes e façam sentido para a organização.

2. Estabeleça metas e objetivos

Um dos pontos de partida de um plano estratégico é definir as metas e objetivos. Afinal, como traçar um caminho sem saber aonde quer chegar? Mas, lembre-se que é preciso criar metas e objetivos inteligentes, que realmente façam sentido para a realidade da sua empresa. Dito isso, é importante ressaltar que os dois são diferentes. O objetivo é um propósito maior, é onde se deseja chegar. Já as metas são resultados de curto prazo, como se fossem os degraus que o levarão até o objetivo final. No caso das metas, elas devem seguir o padrão SMART, que nada mais é do que um sistema que estabelece que as metas precisam ser específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e com tempo definido.

3. Conheça o seu público-alvo

Identificar e estudar sua clientela é importantíssimo, já que eles são agentes ativos do seu sucesso ou fracasso. Por isso, não deixe de analisar as informações fornecidas por ele, como comportamento de compra, hábitos, preferências e gostos, dados demográficos, psicográficos (estilo de vida, valores sociais, visão de mundo), entre outras informações. Ao definir o seu público-alvo, você saberá qual é a melhor forma de se comunicar com ele, além de encontrar novas oportunidades no mercado. Voltemos ao exemplo anterior: Após uma análise detalhada, a empresa de convênios odontológicos pode chegar a conclusão de que seus público é formado, principalmente, por gestores. Por isso, verá que vale a pena investir na criação de um plano empresarial odontológico, por exemplo.

4. Estude o mercado

O mercado, seja qual for o seu segmento, é extremamente competitivo, por isso, não adianta querer abrir uma empresa sem conhecer detalhadamente o mercado a qual ela está sendo inserida. Por meio da análise do mercado você consegue planejar-se e traçar estratégias para alcançar o sucesso. Para saber como a sua empresa se comporta diante dele utilize a análise SWOT. Um dos benefícios dessa ferramenta é identificar características do empreendimento que muitas vezes passam despercebidas.

5. Liste as forças e fraquezas da sua empresa

Grande parte da análise SWOT consiste em listar as forças e fraquezas da sua empresa. E quando dissemos para listar é para listar mesmo! Sente-se e escreva todas as limitações da organização e quais são as suas forças e diferenciais. Os pontos fortes são tudo aquilo que beneficia a empresa, como tecnologias e processos eficazes. Os pontos fracos são tudo aquilo que atrapalha o negócio, como maquinário ultrapassado, colaboradores desqualificados e excesso de burocracia. A partir disso, você irá otimizar as fraquezas e encontrar formas se sobressair no mercado com suas forças. No caso da empresa fictícia de plano odontológico, o seu ponto forte é oferecer planos empresariais personalizados para cada tipo de empreendimento. Já a fraqueza é não contar com analistas em todo o território nacional.

6. Analise o ambiente interno da organização

Todo o seu planejamento dependerá dos recursos disponíveis. Por isso, você deve analisar o ambiente interno da empresa para que não dê um passo maior do que a perna ao tentar alcançar resultados que não condizem com a sua realidade. Considere questões como a motivação dos funcionários, processos, qualidade dos produtos e serviços oferecidos e as instalações. Em seguida, liste os recursos que você irá precisar para atingir as metas e objetivos e os encaixe nos seus pontos fortes ou fracos.

7. Analise o ambiente externo da organização

Outra coisa que precisa ser analisada é o ambiente externo, ou seja, as tendências do mercado, crises financeiras, surgimento de novas leis, entre outras coisas. É dessa forma que você consegue antecipar os acontecimentos e não ser pego de surpresa pelas mudanças do mercado. A dica aqui é dividir o ambiente externo em dois blocos: o microambiente e o ambiente de tarefa. O primeiro diz respeito a tudo que está mais distante do dia a dia da companhia, como a legislação, economia geral e tendências. O segundo abrange questões que estão mais próximas, como: clientes, concorrentes, fornecedores e órgãos reguladores. A partir da análise de cada bloco será possível identificar oportunidades e ameaças que devem ser incluídas no plano.

8. Defina as estratégias

Agora que você fez uma análise minuciosa de todos os aspectos que compõem o funcionamento da sua empresa chegou a hora de começar a traçar o plano de ação. As estratégias são os fatores que irão determinar como os resultados serão alcançados. A partir delas você irá se destacar no mercado e competir de igual para igual com seus concorrentes. Parte das estratégias, inclusive, são voltadas para o meio digital. Afinal, atualmente a internet é obrigatória para a comunicação de qualquer empresa. Por isso, faz-se necessário contar com uma equipe de comunicação digital que entenda de questões, como o uso de palavras-chave. A empresa de convênio médico, por exemplo, irá utilizar o termo “dentista convênio” para se destacar no Google.

9. Defina e acompanhe os indicadores

Se as estratégias são as ações que trazem resultados, os indicadores são o termômetro que irá identificar se elas estão dando certo ou não. Por isso, defina os parâmetros para medir o sucesso do seu negócio. Pense em quais são os números essenciais para acompanhar a jornada da organização e comece a medi-los. Alguns desses indicadores podem ser:
  • Nível de satisfação dos clientes (NPS);
  • Evasão de clientes (Churn);
  • Índice de lucratividade;
  • Retorno sobre investimento (ROI);

10. Avalie os resultados finais

Fiz a análise da minha empresa, tracei estratégias e defini os indicadore. E agora? Bem, agora chegou a hora de avaliar os resultados. A partir dessa avaliação você irá modificar ou manter as ações com base nos resultados obtidos. Isso lhe dará a chance de estudar melhor a empresa e otimizar os resultados futuros. É importante anotar e arquivar os resultados para que eles possam ser consultados mais para frente. A longo prazo eles indicarão quando foram os períodos de maior sucesso e o que estava sendo feito nesse momentos. Planejamento é a chave do sucesso Nós já dissemos isso no começo do texto, mas não custa nada repetir: para que um negócio vá para frente apenas a força de vontade não é o suficiente. Muitas pessoas estão tão ansiosas para começar a empreender que deixam o planejamento de lado. Esse pode ser um erro fatal e o motivo pelo qual o seu negócio não dará certo. Se você já tem um negócio, não há problema, dê um passo para trás e estude o seu empreendimento. Temos certeza que a partir do planejamento estratégico você irá encontrar algumas respostas importantes para o futuro.  
[:en]10 dicas de como montar um planejamento estratégico de gestão para sua empresa O sonho do negócio próprio é presente em grande parcela da população brasileira. Entretanto, esse sonho vem acompanhado de muitos desafios, riscos e, infelizmente, fracassos. Aqueles que decidem empreender irão precisar de muito mais do que talento e força de vontade. Para que o negócio realmente tenha chances de dar certo é necessário planejar o futuro e prever os seus desdobramentos a curto, médio e longo prazo. Tudo isso não é feito por meio de achismos ou intuição, mas sim de um planejamento estratégico bem estruturado. Qual é a importância do planejamento estratégico? De modo geral, o planejamento estratégico, também conhecido como pensamento estratégico, é um processo contínuo de implementação e aperfeiçoamento dos processos de uma empresa. É ele que irá orientá-lo durante as tomadas de decisões a fim de que seus objetivos sejam alcançados da melhor maneira possível. Por meio dele, você irá identificar os pontos fortes e fracos da sua empresa para, então, definir estratégias. Além disso, um bom planejamento estratégico irá te guiar durante momentos de turbulência, como crises. Ainda está com dúvidas? Continue lendo porque temos algumas dicas de ouro para te ajudar! 1. Defina a missão, visão e valores da empresa Nenhuma empresa realmente consegue construir uma boa reputação no mercado sem definir a missão, visão e valores (MVV). Isso porque, as suas políticas irão nortear o planejamento de modo a alinhá-lo com as crenças da organização. Preste atenção nas seguintes definições: ? Missão: é a razão pela qual a empresa existe; ? Visão: É onde a empresa deseja chegar a longo prazo; ? Valores: São os princípios éticos da empresa, eles devem ser inegociáveis. Para ilustrar o uso do MVV, vamos utilizar como exemplo uma rede de convênio odontológico. Essa rede é uma empresa que tem como missão “levar a saúde bucal para todos”. Sendo assim, para anunciar ao mercado sua missão, valores e visão opte por criar frases curtas, mas que sejam impactantes e façam sentido para a organização. 2. Estabeleça metas e objetivos Um dos pontos de partida de um plano estratégico é definir as metas e objetivos. Afinal, como traçar um caminho sem saber aonde quer chegar? Mas, lembre-se que é preciso criar metas e objetivos inteligentes, que realmente façam sentido para a realidade da sua empresa. Dito isso, é importante ressaltar que os dois são diferentes. O objetivo é um propósito maior, é onde se deseja chegar. Já as metas são resultados de curto prazo, como se fossem os degraus que o levarão até o objetivo final. No caso das metas, elas devem seguir o padrão SMART, que nada mais é do que um sistema que estabelece que as metas precisam ser específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e com tempo definido. 3. Conheça o seu público-alvo Identificar e estudar sua clientela é importantíssimo, já que eles são agentes ativos do seu sucesso ou fracasso. Por isso, não deixe de analisar as informações fornecidas por ele, como comportamento de compra, hábitos, preferências e gostos, dados demográficos, psicográficos (estilo de vida, valores sociais, visão de mundo), entre outras informações. Ao definir o seu público-alvo, você saberá qual é a melhor forma de se comunicar com ele, além de encontrar novas oportunidades no mercado. Voltemos ao exemplo anterior: Após uma análise detalhada, a empresa de convênios odontológicos pode chegar a conclusão de que seus público é formado, principalmente, por gestores. Por isso, verá que vale a pena investir na criação de um plano empresarial odontológico, por exemplo. 4. Estude o mercado O mercado, seja qual for o seu segmento, é extremamente competitivo, por isso, não adianta querer abrir uma empresa sem conhecer detalhadamente o mercado a qual ela está sendo inserida. Por meio da análise do mercado você consegue planejar-se e traçar estratégias para alcançar o sucesso. Para saber como a sua empresa se comporta diante dele utilize a análise SWOT. Um dos benefícios dessa ferramenta é identificar características do empreendimento que muitas vezes passam despercebidas. 5. Liste as forças e fraquezas da sua empresa Grande parte da análise SWOT consiste em listar as forças e fraquezas da sua empresa. E quando dissemos para listar é para listar mesmo! Sente-se e escreva todas as limitações da organização e quais são as suas forças e diferenciais. Os pontos fortes são tudo aquilo que beneficia a empresa, como tecnologias e processos eficazes. Os pontos fracos são tudo aquilo que atrapalha o negócio, como maquinário ultrapassado, colaboradores desqualificados e excesso de burocracia. A partir disso, você irá otimizar as fraquezas e encontrar formas se sobressair no mercado com suas forças. No caso da empresa fictícia de plano odontológico, o seu ponto forte é oferecer planos empresariais personalizados para cada tipo de empreendimento. Já a fraqueza é não contar com analistas em todo o território nacional. 6. Analise o ambiente interno da organização Todo o seu planejamento dependerá dos recursos disponíveis. Por isso, você deve analisar o ambiente interno da empresa para que não dê um passo maior do que a perna ao tentar alcançar resultados que não condizem com a sua realidade. Considere questões como a motivação dos funcionários, processos, qualidade dos produtos e serviços oferecidos e as instalações. Em seguida, liste os recursos que você irá precisar para atingir as metas e objetivos e os encaixe nos seus pontos fortes ou fracos. 7. Analise o ambiente externo da organização Outra coisa que precisa ser analisada é o ambiente externo, ou seja, as tendências do mercado, crises financeiras, surgimento de novas leis, entre outras coisas. É dessa forma que você consegue antecipar os acontecimentos e não ser pego de surpresa pelas mudanças do mercado. A dica aqui é dividir o ambiente externo em dois blocos: o microambiente e o ambiente de tarefa. O primeiro diz respeito a tudo que está mais distante do dia a dia da companhia, como a legislação, economia geral e tendências. O segundo abrange questões que estão mais próximas, como: clientes, concorrentes, fornecedores e órgãos reguladores. A partir da análise de cada bloco será possível identificar oportunidades e ameaças que devem ser incluídas no plano. 8. Defina as estratégias Agora que você fez uma análise minuciosa de todos os aspectos que compõem o funcionamento da sua empresa chegou a hora de começar a traçar o plano de ação. As estratégias são os fatores que irão determinar como os resultados serão alcançados. A partir delas você irá se destacar no mercado e competir de igual para igual com seus concorrentes. Parte das estratégias, inclusive, são voltadas para o meio digital. Afinal, atualmente a internet é obrigatória para a comunicação de qualquer empresa. Por isso, faz-se necessário contar com uma equipe de comunicação digital que entenda de questões, como o uso de palavras-chave. A empresa de convênio médico, por exemplo, irá utilizar o termo “dentista convênio” para se destacar no Google. 9. Defina e acompanhe os indicadores Se as estratégias são as ações que trazem resultados, os indicadores são o termômetro que irá identificar se elas estão dando certo ou não. Por isso, defina os parâmetros para medir o sucesso do seu negócio. Pense em quais são os números essenciais para acompanhar a jornada da organização e comece a medi-los. Alguns desses indicadores podem ser: ? Nível de satisfação dos clientes (NPS); ? Evasão de clientes (Churn); ? Índice de lucratividade; ? Retorno sobre investimento (ROI); 10. Avalie os resultados finais Fiz a análise da minha empresa, tracei estratégias e defini os indicadore. E agora? Bem, agora chegou a hora de avaliar os resultados. A partir dessa avaliação você irá modificar ou manter as ações com base nos resultados obtidos. Isso lhe dará a chance de estudar melhor a empresa e otimizar os resultados futuros. É importante anotar e arquivar os resultados para que eles possam ser consultados mais para frente. A longo prazo eles indicarão quando foram os períodos de maior sucesso e o que estava sendo feito nesse momentos. Planejamento é a chave do sucesso Nós já dissemos isso no começo do texto, mas não custa nada repetir: para que um negócio vá para frente apenas a força de vontade não é o suficiente. Muitas pessoas estão tão ansiosas para começar a empreender que deixam o planejamento de lado. Esse pode ser um erro fatal e o motivo pelo qual o seu negócio não dará certo. Se você já tem um negócio, não há problema, dê um passo para trás e estude o seu empreendimento. Temos certeza que a partir do planejamento estratégico você irá encontrar algumas respostas importantes para o futuro. Texto produzido por Estela Lima, redatora da empresa Ideal Odonto. [:es]10 dicas de como montar um planejamento estratégico de gestão para sua empresa O sonho do negócio próprio é presente em grande parcela da população brasileira. Entretanto, esse sonho vem acompanhado de muitos desafios, riscos e, infelizmente, fracassos. Aqueles que decidem empreender irão precisar de muito mais do que talento e força de vontade. Para que o negócio realmente tenha chances de dar certo é necessário planejar o futuro e prever os seus desdobramentos a curto, médio e longo prazo. Tudo isso não é feito por meio de achismos ou intuição, mas sim de um planejamento estratégico bem estruturado. Qual é a importância do planejamento estratégico? De modo geral, o planejamento estratégico, também conhecido como pensamento estratégico, é um processo contínuo de implementação e aperfeiçoamento dos processos de uma empresa. É ele que irá orientá-lo durante as tomadas de decisões a fim de que seus objetivos sejam alcançados da melhor maneira possível. Por meio dele, você irá identificar os pontos fortes e fracos da sua empresa para, então, definir estratégias. Além disso, um bom planejamento estratégico irá te guiar durante momentos de turbulência, como crises. Ainda está com dúvidas? Continue lendo porque temos algumas dicas de ouro para te ajudar! 1. Defina a missão, visão e valores da empresa Nenhuma empresa realmente consegue construir uma boa reputação no mercado sem definir a missão, visão e valores (MVV). Isso porque, as suas políticas irão nortear o planejamento de modo a alinhá-lo com as crenças da organização. Preste atenção nas seguintes definições: ? Missão: é a razão pela qual a empresa existe; ? Visão: É onde a empresa deseja chegar a longo prazo; ? Valores: São os princípios éticos da empresa, eles devem ser inegociáveis. Para ilustrar o uso do MVV, vamos utilizar como exemplo uma rede de convênio odontológico. Essa rede é uma empresa que tem como missão “levar a saúde bucal para todos”. Sendo assim, para anunciar ao mercado sua missão, valores e visão opte por criar frases curtas, mas que sejam impactantes e façam sentido para a organização. 2. Estabeleça metas e objetivos Um dos pontos de partida de um plano estratégico é definir as metas e objetivos. Afinal, como traçar um caminho sem saber aonde quer chegar? Mas, lembre-se que é preciso criar metas e objetivos inteligentes, que realmente façam sentido para a realidade da sua empresa. Dito isso, é importante ressaltar que os dois são diferentes. O objetivo é um propósito maior, é onde se deseja chegar. Já as metas são resultados de curto prazo, como se fossem os degraus que o levarão até o objetivo final. No caso das metas, elas devem seguir o padrão SMART, que nada mais é do que um sistema que estabelece que as metas precisam ser específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e com tempo definido. 3. Conheça o seu público-alvo Identificar e estudar sua clientela é importantíssimo, já que eles são agentes ativos do seu sucesso ou fracasso. Por isso, não deixe de analisar as informações fornecidas por ele, como comportamento de compra, hábitos, preferências e gostos, dados demográficos, psicográficos (estilo de vida, valores sociais, visão de mundo), entre outras informações. Ao definir o seu público-alvo, você saberá qual é a melhor forma de se comunicar com ele, além de encontrar novas oportunidades no mercado. Voltemos ao exemplo anterior: Após uma análise detalhada, a empresa de convênios odontológicos pode chegar a conclusão de que seus público é formado, principalmente, por gestores. Por isso, verá que vale a pena investir na criação de um plano empresarial odontológico, por exemplo. 4. Estude o mercado O mercado, seja qual for o seu segmento, é extremamente competitivo, por isso, não adianta querer abrir uma empresa sem conhecer detalhadamente o mercado a qual ela está sendo inserida. Por meio da análise do mercado você consegue planejar-se e traçar estratégias para alcançar o sucesso. Para saber como a sua empresa se comporta diante dele utilize a análise SWOT. Um dos benefícios dessa ferramenta é identificar características do empreendimento que muitas vezes passam despercebidas. 5. Liste as forças e fraquezas da sua empresa Grande parte da análise SWOT consiste em listar as forças e fraquezas da sua empresa. E quando dissemos para listar é para listar mesmo! Sente-se e escreva todas as limitações da organização e quais são as suas forças e diferenciais. Os pontos fortes são tudo aquilo que beneficia a empresa, como tecnologias e processos eficazes. Os pontos fracos são tudo aquilo que atrapalha o negócio, como maquinário ultrapassado, colaboradores desqualificados e excesso de burocracia. A partir disso, você irá otimizar as fraquezas e encontrar formas se sobressair no mercado com suas forças. No caso da empresa fictícia de plano odontológico, o seu ponto forte é oferecer planos empresariais personalizados para cada tipo de empreendimento. Já a fraqueza é não contar com analistas em todo o território nacional. 6. Analise o ambiente interno da organização Todo o seu planejamento dependerá dos recursos disponíveis. Por isso, você deve analisar o ambiente interno da empresa para que não dê um passo maior do que a perna ao tentar alcançar resultados que não condizem com a sua realidade. Considere questões como a motivação dos funcionários, processos, qualidade dos produtos e serviços oferecidos e as instalações. Em seguida, liste os recursos que você irá precisar para atingir as metas e objetivos e os encaixe nos seus pontos fortes ou fracos. 7. Analise o ambiente externo da organização Outra coisa que precisa ser analisada é o ambiente externo, ou seja, as tendências do mercado, crises financeiras, surgimento de novas leis, entre outras coisas. É dessa forma que você consegue antecipar os acontecimentos e não ser pego de surpresa pelas mudanças do mercado. A dica aqui é dividir o ambiente externo em dois blocos: o microambiente e o ambiente de tarefa. O primeiro diz respeito a tudo que está mais distante do dia a dia da companhia, como a legislação, economia geral e tendências. O segundo abrange questões que estão mais próximas, como: clientes, concorrentes, fornecedores e órgãos reguladores. A partir da análise de cada bloco será possível identificar oportunidades e ameaças que devem ser incluídas no plano. 8. Defina as estratégias Agora que você fez uma análise minuciosa de todos os aspectos que compõem o funcionamento da sua empresa chegou a hora de começar a traçar o plano de ação. As estratégias são os fatores que irão determinar como os resultados serão alcançados. A partir delas você irá se destacar no mercado e competir de igual para igual com seus concorrentes. Parte das estratégias, inclusive, são voltadas para o meio digital. Afinal, atualmente a internet é obrigatória para a comunicação de qualquer empresa. Por isso, faz-se necessário contar com uma equipe de comunicação digital que entenda de questões, como o uso de palavras-chave. A empresa de convênio médico, por exemplo, irá utilizar o termo “dentista convênio” para se destacar no Google. 9. Defina e acompanhe os indicadores Se as estratégias são as ações que trazem resultados, os indicadores são o termômetro que irá identificar se elas estão dando certo ou não. Por isso, defina os parâmetros para medir o sucesso do seu negócio. Pense em quais são os números essenciais para acompanhar a jornada da organização e comece a medi-los. Alguns desses indicadores podem ser: ? Nível de satisfação dos clientes (NPS); ? Evasão de clientes (Churn); ? Índice de lucratividade; ? Retorno sobre investimento (ROI); 10. Avalie os resultados finais Fiz a análise da minha empresa, tracei estratégias e defini os indicadore. E agora? Bem, agora chegou a hora de avaliar os resultados. A partir dessa avaliação você irá modificar ou manter as ações com base nos resultados obtidos. Isso lhe dará a chance de estudar melhor a empresa e otimizar os resultados futuros. É importante anotar e arquivar os resultados para que eles possam ser consultados mais para frente. A longo prazo eles indicarão quando foram os períodos de maior sucesso e o que estava sendo feito nesse momentos. Planejamento é a chave do sucesso Nós já dissemos isso no começo do texto, mas não custa nada repetir: para que um negócio vá para frente apenas a força de vontade não é o suficiente. Muitas pessoas estão tão ansiosas para começar a empreender que deixam o planejamento de lado. Esse pode ser um erro fatal e o motivo pelo qual o seu negócio não dará certo. Se você já tem um negócio, não há problema, dê um passo para trás e estude o seu empreendimento. Temos certeza que a partir do planejamento estratégico você irá encontrar algumas respostas importantes para o futuro. Texto produzido por Estela Lima, redatora da empresa Ideal Odonto. [:]

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