Areco Sistemas Empresariais

A gestão de indústrias de Alimentos e Bebidas é bastante específica e envolve uma série de obrigações particulares. Nesse caso, o processo é regulado por normas rígidas de controle, demanda ferramentas capazes de automatizar rotinas e, sem interferir na qualidade dos produtos, garantir a conformidade da produção.

Para monitorar o andamento operacional, certificando que haja transparência e segurança na gestão dos procedimentos administrativos e fabris, é fundamental que os líderes possam se amparar em dados confiáveis do negócio — e os relatórios são ferramentas imprescindíveis às decisões assertivas.

Por que os relatórios são essenciais na Gestão de Indústrias de Alimentos e Bebidas?

É consenso entre os gestores contemporâneos que contar com relatórios claros e seguros, capazes de traduzir em números a operação do negócio, desponta como uma poderosa vantagem competitiva.

No contexto das indústrias de Alimentos e Bebidas não é diferente. Pelo contrário, para fazer frente à concorrência, é preciso dispor de informações centralizadas e transparentes. Só assim se torna possível (e viável) tecer estratégias para otimizar a operação e alavancar a performance global da empresa.

Quais são os principais relatórios para a gestão de indústrias de Alimentos e Bebidas?

Primeiro, é válido pontuar que as particularidades de cada empresa devem nortear a configuração de relatórios essenciais e as rotinas de análise. Em todos os cenários, porém, os documentos gerenciais são cruciais para garantir a conformidade de processos e a produtividade da operação.

1. Margem de contribuição

A concorrência no segmento de Alimentos e Bebidas é alta e, por isso, o mercado exige agilidade e eficiência nas decisões estratégias da empresa. Nesse âmbito, o relatório de Margem de Contribuição permite que os líderes visualizem, de forma ampla e coesa, qual produto, região ou vendedor está contribuindo mais com a lucratividade da organização — e estejam aptos a ajustar as demandas de modo ágil.

O que é a margem de contribuição?

A margem de contribuição pode ser declarada em uma base bruta ou por unidade. Por isso, representa o dinheiro gerado para cada produto/unidade vendido após dedução da parcela variável dos custos da empresa.

A margem de contribuição é calculada como o preço de venda por unidade, menos o custo variável por unidade. Também conhecida como contribuição em reais por unidade, a medida indica como um determinado produto contribui para o lucro geral da empresa. Então ele fornece uma maneira de mostrar o potencial de lucro de um determinado produto oferecido por uma empresa e mostra a parte das vendas que ajuda a cobrir os custos fixos. Qualquer receita restante deixada após a cobertura de custos fixos é o lucro gerado.

A fórmula para a margem de contribuição

A margem de contribuição é calculada como a diferença entre o preço de venda de um produto e os custos variáveis ??associados ao seu processo de produção e vendas.

Margem de contribuição = Receita de Vendas – Custos Variáveis

A fórmula acima também é usada como uma proporção, para chegar a uma resposta em termos percentuais, da seguinte maneira:

Margem de contribuição = Receita de Vendas – Custos Variáveis/Receita de Vendas

O que a margem de contribuição diz a você?

A margem de contribuição é a base para a análise do ponto de equilíbrio usada no planejamento geral de custos e preços de venda de produtos. Por isso a margem de contribuição ajuda a separar os componentes de custo fixo e lucro provenientes das vendas de produtos e pode ser usada para determinar a faixa de preço de venda de um produto, os níveis de lucro que podem ser esperados das vendas e estruturar as comissões de vendas pagas à equipe de vendas, membros, distribuidores ou agentes de comissões.

2. Faturamento (Devolução e Carteira)

Na área Comercial é importante gerir de perto o cenário de faturamento em relação às metas estabelecidas.

Para isso, um relatório que traga, em números detalhados, os valores das vendas acumuladas e dos saldos da meta, compondo o faturamento após considerar pedidos não faturados (carteira) e subtrair as devoluções, é bastante útil para permitir aos gestores uma visão profunda do desempenho comercial.

3. IQF (Índice de Qualidade do Fornecedor)

Principalmente em empresas de Alimentos e Bebidas, as certificações (tais como a FSSC ISO 22000) são bastante valorizadas e, em alguns casos, despontam como condições essenciais para que seja possível fechar uma compra e manter um cliente.

Então o relatório de IQF, na medida em que assegura o controle sobre a procedência dos insumos utilizados e qualifica os fornecedores, garante que a organização sinalize diretrizes importantes e certifique a integridade de sua operação.

O que é a Qualidade do Fornecedor?

Qualidade do fornecedor é a capacidade do fornecedor de entregar bens ou serviços que satisfaçam as necessidades dos clientes. Por isso, o gerenciamento da qualidade do fornecedor é definido como o sistema no qual a qualidade do fornecedor é gerenciada usando uma abordagem proativa e colaborativa.

É do interesse de uma organização garantir que seus fornecedores de serviços ou materiais ofereçam produtos e serviços da mais alta qualidade, além de atender aos requisitos pré-estabelecidos. Isso geralmente é realizado através do uso de sistemas de gerenciamento de qualidade de fornecedores, que permitem às empresas monitorar cadeias de suprimentos e inspecionar ou auditar materiais e serviços em intervalos regulares.

O gerenciamento da qualidade do fornecedor começa no início do processo de design e seleção de fornecedores. Ele continua por todo o ciclo de vida de um produto e pela duração do relacionamento com esse fornecedor específico. Por isso as táticas apropriadas de gerenciamento da qualidade do fornecedor incluem receber insumos (como trabalho dos funcionários, requisitos de mercado, fundos operacionais, matérias-primas e suprimentos) e convertê-los de maneira eficaz e eficiente em resultados considerados valiosos pelos clientes.

Desempenho

O desempenho do fornecedor e o gerenciamento da qualidade vão além de garantir um baixo preço de compra ou obter o melhor negócio em materiais a granel. Também inclui:

  •  Os custos de transações, comunicação, resolução de problemas e troca de fornecedores;
  •  A confiabilidade da entrega do fornecedor, bem como as políticas internas do fornecedor (por exemplo, níveis de estoque, todos afetam o desempenho da cadeia de suprimentos).

4. Rastreabilidade para realizar a gestão de indústrias de alimentos e bebidas

A rastreabilidade é um procedimento essencial às empresas de Alimentos e Bebidas. Por isso, o relatório que garante acesso e controle dos lotes que entram (ou seja, que são comprados pela empresa) e dos que saem (produtos acabados, já vendidos) deve ser continuamente gerado e analisado, de modo a assegurar a conformidade das mercadorias estocadas e comercializadas.

O que é Rastreabilidade?

Rastreabilidade é a capacidade de rastrear todos os processos, desde a compra de matérias-primas até a produção, o consumo e o descarte para esclarecer “quando e onde o produto foi produzido e por quem”. Por isso, devido à melhoria da qualidade do produto e ao aumento da conscientização sobre segurança nos últimos anos, a rastreabilidade vem aumentando exponencialmente e se espalhando por uma ampla gama de campos, como automotivo, eletrônico, alimentício e farmacêutico. Esta seção descreve o conhecimento básico sobre a rastreabilidade cada vez mais popular.

Rastreabilidade de Cadeia

O conceito geral de rastreabilidade se aplica à rastreabilidade de cadeia. A rastreabilidade de cadeia significa que o histórico da aquisição de matérias-primas e peças até a usinagem, distribuição e vendas pode ser rastreado para frente ou para trás. Os fabricantes podem monitorar “para onde seus produtos foram entregues (= podem seguir adiante)”, enquanto empresas e consumidores podem entender “de onde vieram os produtos em suas mãos (= podem retornar atrás)”.

Isso fornece aos fabricantes o benefício de uma investigação de causa e recuperação de produtos mais fáceis quando ocorrem problemas inesperados com seus produtos. Os consumidores também podem usar isso como uma referência para selecionar produtos altamente confiáveis, sem preocupações como erros de identificação.

Rastreabilidade Interna

Rastreabilidade interna significa monitorar o movimento de produtos dentro de uma área específica limitada em toda uma cadeia de suprimentos.

5. Ressuprimento

O dinamismo do mercado, pautado pela velocidade e pela volatilidade do consumo, também atingiu a indústria. Dessa forma, é necessário que as empresas se adaptem às demandas e estejam preparadas para corresponder às expectativas de atendimento.

O relatório de ressuprimento, nesse contexto, é importante para que os gestores tenham mais segurança no atendimento dos pedidos, assegurando a disponibilidade da matéria-prima demandada, e mais consciência na otimização de recursos.

6. Fluxo de caixa

O Fluxo de Caixa é um artifício altamente eficaz na gestão financeira do negócio — e que certifica a saúde da operação frente aos resultados registrados. Em indústrias de Alimentos e Bebidas, o relatório proporciona noções seguras acerca das oportunidades de investimentos e das eventuais necessidades de contenção.

Certifique-se, porém, de optar por uma ferramenta que possibilite o acompanhamento em tempo real. Ao formatar os demonstrativos financeiros, considere pedidos de venda, compras e cheques, por exemplo. Afinal, a visão ampla é fundamental para embasar decisões eficazes!

O Areco ERP disponibiliza mais de 2000 relatórios e trabalha para que o gestor possa ter mais agilidade na análise e assertividade nas decisões. O resultado é uma operação mais enxuta, eficiente e produtiva.

Quer saber como podemos ajuda-lo a potencializar a performance da sua empresa? Fale com um consultor!

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