Areco Sistemas Empresariais

O setor automotivo é responsável por quase um quarto (¼) do PIB industrial no Brasil. Em 2015, segundo dados do Ministério da Economia, o setor faturou pouco mais de U$ 59 bilhões, empregando mais de 1 milhão de pessoas ao longo do processo produtivo. Por tanto, por ser um setor de tanto impacto na economia, é necessário que a gestão de indústrias automotivas seja estratégica e eficiente.

Por outro lado, a cadeia de suprimentos do segmento automotivo é complexa e as exigências não param de crescer. Para fazer frente à competição internacional, as empresas brasileiras precisaram estabelecer padrões rígidos de produção e escoamento.

Para robustecer as operações, aprimorar rotinas e garantir resultados cada vez mais expressivos, a tecnologia de gestão se moldou às necessidades do ramo. Funcionalidades específicas, voltadas especialmente às demandas do setor, permitem que a indústria automotiva nacional permaneça competitiva — e siga prosperando.

Conheça, agora, os recursos indispensáveis à gestão eficiente da sua indústria automotiva!

Integração EDI na gestão de indústrias automotivas

O EDI — que, em tradução para o português, significa Intercâmbio Eletrônico de Dados — é um dos primeiros requisitos da indústria automotiva, viabilizando a integração com montadoras. Por meio dele, é possível agilizar a troca de informações sobre peças e prazos com fornecedores selecionados, por exemplo.

Na prática, o EDI substitui negociações comerciais via papel e/ou e-mail, digitalizando todo o processo. Com isso, a indústria automotiva:

  • reduz o tempo de processamento dos pedidos;
  • evita erros na digitação dos pedidos, conferindo mais precisão às entregas;
  • sistematiza o recebimento e a expedição de materiais;
  • automatiza o recebimento de pedidos de venda (programação de entrega);
  • otimiza os recursos humanos da empresa, liberando-os para tarefas com maior valor agregado.

De forma geral, não é nenhum exagero dizer que o EDI efetiva a rastreabilidade das operações comerciais e alavanca a cadeia logística. Para a maioria dos gestores automotivos, o recurso é condição fundamental para viabilizar o Just in Time (ou JT, como também é conhecido), sistema que rege grande parte das indústrias do segmento e pressupõe a produção sob demanda.

O EDI, portanto, deve ser uma das funcionalidades disponíveis no sistema de gestão automotivo. Ao favorecer a integração de áreas — do comercial à produção, principalmente com as montadoras —,  a empresa assegura a transparência operacional e expande o potencial do negócio.

Rastreabilidade de lotes

A rastreabilidade é uma ferramenta essencial na cadeia de fornecimento da gestão de indústrias automotivas. Para firmar contrato com montadoras, por exemplo, é preciso que a empresa obtenha o certificado ISO-TS (AITF 16949), comprovando dispor de mecanismos para rastreabilidade total de itens.

No dia a dia, porém, o processo exige atenção. De modo a garantir que todos os dados sejam registrados e corretamente sistematizados, o gestor precisa contar com um apoio tecnológico robusto, capaz de simplificar a complexidade das rotinas.

Neste caso, o sistema de gestão é responsável por integrar procedimentos e áreas, obrigando a execução de ações relacionadas ao monitoramento de lotes e armazenando os dados pertinentes às consultas de rastreabilidade.

Ao incorporar tecnologias aderentes às demandas do segmento automotivo, os líderes corporativos têm mais autonomia para controlar a movimentação de materiais — dentro e fora da planta — com eficiência e precisão.

Assim, caso algum desvio seja identificado ao longo do processo, internamente ou em fornecedores parceiros, é possível recorrer ao responsável e ajustar a deficiência produtiva. Esse tipo de conhecimento é imprescindível à segurança da produção e à competitividade da empresa.

Controle de inventário

A manufatura enxuta, mundialmente conhecida como Lean Manufacturing, é um dos principais expoentes do segmento automotivo. O conceito, que foi lapidado a partir do conjunto de conhecimentos adotados no Sistema Toyota de Produção, preconiza o aumento da produtividade a partir da redução de perdas.

Os desperdícios, por sua vez, podem ser suprimidos nas mais diversas etapas do processo produtivo. A superprodução, tanto quanto problemas na efetividade do transporte, para citar apenas alguns transtornos, podem incorrer em prejuízos financeiros e comprometer a lucratividade da indústria.

O inventário é, sem dúvida, um dos possíveis gargalos da operação. O excesso de estoque, por exemplo, funciona como um alerta e reclama um exame mais apurado.

Em muitos casos, a falta de confiança no fornecedor pode sobrecarregar o recebimento, inflando a armazenagem e disparando os custos de manutenção — bem como os prejuízos por eventual depreciação.

Para corrigir o desvio, a atenção ao IQF (Índice de Qualidade do Fornecedor) ajuda a definir parceiros mais confiáveis para futuras negociações. Além disso, o planejamento de materiais, associado ao acompanhamento da produção, é outra ferramenta importante: os dados possibilitam as entregas sob medida, também comuns no sistema JT, bastante adotado no setor automotivo.

Manutenção industrial para a gestão de indústrias automotivas

A interdependência de operações é uma característica marcante nas indústrias automotivas. Em essência, o encadeamento do fornecimento pode acarretar certa incerteza entre os gestores da área: caso um fornecedor atrase a entrega, por exemplo, a linha de montagem corre o risco de parar.

Da mesma forma, problemas na fábrica podem comprometer o cronograma de transferência de produtos acabados às montadoras. No esforço para evitar imprevistos e assegurar a qualidade das entregas, a manutenção industrial ganha destaque e relevância.

A manutenção preventiva é um dos primeiros passos, portanto, é preciso controlar a revisão de máquinas e garantir que os equipamentos sejam ajustados dentro do período previsto — registrando os apontamentos da ordem de manutenção.

O monitoramento dos indicadores de performance é outro aspecto que não deve ser negligenciado na gestão de indústrias automotivas. O software de gestão deve ser capaz de consolidar dados produtivos, verificando, por exemplo, a quantidade de peças produzidas por hora.

Quaisquer incoerências nos padrões da linha devem ser profundamente investigados e rapidamente corrigidos, repelindo consequências negativas ao longo da cadeia de suprimentos.

ERP para gestão de indústrias automotivas

Do planejamento de produção à rastreabilidade de lotes, as indústrias automotivas precisam se antecipar às demandas e exigências do segmento. Para isso, a adoção de uma tecnologia integrada e transparente deixou de ser uma opção: trata-se, em vez disso, de uma necessidade latente, da qual depende a sobrevivência e a lucratividade das empresas.

Certifique-se de implantar uma solução atualizada e em constante evolução. Assim, o Areco ERP ajuda a desenvolver as indústrias automotivas do Brasil há mais de 30 anos, entregando funcionalidades robustas para simplificar rotinas e maximizar resultados no curto, no médio e no longo prazo.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *