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Se traduzido ao pé da letra, o termo data driven significa “orientado a dados”. A origem da expressão remonta à ciência de dados e pressupõe o uso de tecnologias avançadas, tais como a inteligência artificial (IA) e o machine learning, para analisar grandes volumes de informações. O objetivo é gerar insights e, claro, solucionar problemas.

Ainda em 2013, um estudo da Economist Intelligence Unit revelou que empresas com desenvolvimento acima da média tinham algo importante em comum: todas se apoiavam no Big Data e dedicavam tempo precioso para mergulhar fundo nos dados do negócio. O retorno dessa atenção aos números corporativos não poderia ser melhor: o lucro aumentava consideravelmente, registrando até dois dígitos de crescimento.

Hoje, mais do que nunca, essa é uma realidade inquestionável. As empresas mais competitivas precisam preparar suas operações para lidar com o intenso fluxo de informações e, de posse deles, também para organizá-los em cenários coesos e estratégicos. A boa notícia é que o ERP, tecnologia robusta e integrada de gestão, é um ótimo aliado para promover a transformação de negócios orientados a dados.

O que são as empresas data driven?

De forma geral, as empresas data driven podem ser descritas como aquelas que planejam, executam e gerenciam as demandas da companhia a partir de dados críveis e transparentes. Na maioria dos casos, os algoritmos são os catalisadores desse tipo de processo: cabe a eles a missão de compor soluções para ordenar informações internas e, assim, permitir que as táticas de inteligência corporativa sejam aplicadas às rotinas operacionais.

O relatório Insights-Driven Businesses Set The Pace For Global Growth, produzido pela Forrester em 2018, indicou que empresas com perfil data driven crescem cerca de 30% ao ano e, até 2021, devem acumular faturamento de US$ 1,8 trilhões. E mais: a pesquisa reforça que a tecnologia de dados é essencial para criar vantagens competitivas, uma vez que baliza e alicerça a tomada de decisão.

Na prática, as organizações com mentalidade data driven exigem que a grande maioria das perguntas estratégicas — se não todas elas — sejam respondidas por meio de insights confiáveis, cunhados no coração do negócio e traduzidos em dados inteligíveis.

Imagine, por exemplo, a responsabilidade de planejar o trimestre produtivo. Nesta etapa, é absolutamente natural que surjam dúvidas.

  • Qual será a demanda pelo produto? – pergunta o time Comercial.
  • Como é possível otimizar o fluxo de trabalho na fábrica? – reflete o líder de PCP.
  • Qual é a melhor maneira de fixar o preço de venda, considerando a escalada dos custos? – questiona a equipe de negócios.

Ainda que não existam fórmulas mágicas, há, sem dúvida, um recurso capaz de nortear as afirmações mais coerentes: os dados internos. Ser data driven, portanto, significa manter uma sólida estrutura orientada a dados, empoderando profissionais na busca incessante pelas melhores respostas.

Como o ERP pode ajudar a estruturar um negócio orientado a dados?

Não é nenhum exagero dizer que as empresas data driven compartilham de um propósito semelhante no que se refere ao uso de dados: a intenção é maximizar a confiabilidade das análises para, então, endossar as decisões do negócio. Enquanto os riscos diminuem, as chances de êxito aumentam.

Esse tipo de postura, porém, exige um grau mais avançado de tecnologia. É necessário que a ferramenta viabilize a coleta, o registro, a organização e a compilação das informações, utilizando os números para cimentar um edifício de prognósticos.

O ERP é o mecanismo que torna tudo isso possível. O sistema integra as mais variadas áreas da companhia e, por isso, se posiciona como um aliado eficiente na missão de alimentar relatórios completos e dashboards personalizados. Na mão da alta administração, essas ferramentas de avaliação funcionam como uma bússola de ouro, norteando as estratégias corporativas ao favorecer, de fato, uma liderança data driven. Chegou a hora de entender os motivos!

Transformar a cultura corporativa

A cultura de uma empresa, no que é tangível tanto quanto no que é intangível, dita a forma com que as tarefas são executadas. Assim sendo, uma cultura data driven é indispensável à efetividade das análises.

Neste aspecto, o ERP pode funcionar como um catalisador de posturas: a tecnologia reforça a necessidade de centralizar informações e abre um vasto horizonte de possibilidades para examinar as variáveis mais importantes do negócio.

Implantar KPIs coerentes

Os KPIs (Key Performance Indicators) são métricas-chave no desempenho da organização e, em última escala, asseguram que a equipe esteja totalmente alinhada a respeito das metas do setor — seja na Produção, reduzindo o número de inconformidades em produtos acabados, ou no Comercial, respeitando a projeção de vendas determinada para o período.

Indicadores coerentes, portanto, são um ótimo passo em direção à mentalidade data driven. Quando há um norte bem definido, o processo de análise ganha mais agilidade, tornando mais simples a comparação de números correlatos. No ERP, é possível fixar KPIs individuais e coletivos, disponibilizando-os para analistas e gestores em tempo real.

Bastam alguns cliques para que toda a operação esteja diante dos olhos dos gestores. O ERP oferece uma miríade de relatórios com filtros personalizados, permitindo que o líder enxergue o recorte que lhe é mais conveniente.

Além disso, dashboards customizados devem ser formatados e aprimorados com constância, respeitando as necessidades, as circunstâncias e as particularidades de cada companhia. Ao criar métodos visuais, intuitivos e dinâmicos de monitorar os resultados, ganha-se tempo para o que é importante: fazê-los acontecer!

Quais são as vantagens do crescimento orientado por dados?

Como já mencionamos, o crescimento de empresas orientada por dados tende a ser mais rápido e mais expressivo; principalmente em comparação às organizações que, por ignorância ou negligência, deixam de se apoiar em registros transparentes da operação.

O ritmo acelerado de desenvolvimento é, sem dúvida, uma das principais vantagens da mentalidade data driven — mas está longe de ser a última. Um relatório da consultoria McKinsey, por exemplo, evidenciou que organizações guiadas por dados têm até 23 vezes mais chances de conquistar clientes e, de quebra, têm seis vezes mais sucesso nas táticas para retê-los. A rentabilidade é outro fator crucial: negócios data driven são até 19 mais lucrativos!

A essa altura, fica fácil justificar a importância de priorizar um gerenciamento orientado a dados, certo? Afinal, só assim é possível, também:

  • otimizar processos internos, enxugando apenas o que é excessivo sem incorrer no erro de prejudicar a excelência da entrega cotidiana;
  • instituir uma postura inovadora, mais alinhada às demandas do mercado competitivo, sem aumentar a exposição a riscos desnecessários;
  • impulsionar a performance da equipe, enxergando os gargalos produtivos e corrigindo-os com mais velocidade e eficácia;
  • agregar confiabilidade e segurança às decisões estratégicas, impulsionando resultados no curto, no médio e no longo prazo.

Data Driven e ERP

Frente a tantas vantagens, vale reforçar que o ERP desponta como o motor da engrenagem data driven. Sem tecnologia, é impossível registrar, segmentar e ordenar o volume crescente de informações. Sejam elas internas, derivadas da rotina corporativa, ou externas, obtidas no contato com o mercado, empregando-as de forma inteligente para potencializar a competitividade do negócio.

Uma conclusão, entretanto, é certa: se, para crescer em compasso acelerado, é preciso manter uma cultura data driven, o ERP é imprescindível à transformação de negócios orientados a dados. Assim, o que você, gestor, está planejando fazer para ajustar seus processos a esse novo (e desafiador) cenário?

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