estudo divulgado pelo Sebrae, o lucro é uma questão complexa para grande parte dos empreendedores.
A pesquisa aponta que, considerando as empresas que fecham as portas, o principal motivo para o encerramento das atividades é a falta de lucro. Da mesma forma, levando em conta os CNPJs que se mantêm ativos, a dificuldade mais comum nos primeiros anos de funcionamento é, mais uma vez, a constância na obtenção de lucro.
Logo, não seria equivocado dizer que a lucratividade é um tema sensível aos gestores modernos. Afinal, em um mercado altamente competitivo, é preciso lançar mão de táticas eficientes para acelerar os retornos da operação.
O primeiro passo é entender em profundidade as nuances do lucro — e, claro, dos indicadores que o envolvem. Depois disso, você provavelmente estará pronto para conhecer e explorar o segredo do lucro. Confira!
[:pb]Toda empresa, independentemente do setor em que pretenda atuar, nasce com um objetivo bem claro: gerar e perpetuar o lucro. Por isso, desde o primeiro dia, todas as engrenagens corporativas devem se alinhar à estratégia do negócio e funcionar em total sinergia, otimizando recursos para alavancar resultados.
Se a teoria é simples, a prática certamente exige uma boa dose de resiliência. De acordo com um Rentabilidade x Lucratividade: quais são as principais diferenças?
Ainda que os dois conceitos tratem de desdobramentos financeiros, vale diferenciá-los. No dia a dia do negócio, considerando as demandas analíticas da operação, é muito provável que você precise apelar a uma ou outra — senão às duas simultaneamente. De forma geral, a rentabilidade se refere ao retorno. Imagine, por exemplo, que você tenha injetado R$10 mil em melhoria produtiva, adquirindo uma série de máquinas para agilizar o trabalho na fábrica. A métrica de rentabilidade é que vai afirmar se o investimento alocado no PCP está trazendo os retornos previstos no curto, no médio e no longo prazo. O cálculo permite que os gestores avaliem, sob a ótica da inteligência financeira, se a produção está “se pagando” — ou, então, quanto tempo ela levará para “se pagar”. Por outro lado, a lucratividade também tem traços particulares. Para o Sebrae, a métrica “é um indicador de eficiência operacional que indica o ganho que a empresa consegue gerar sobre o trabalho que desenvolve”. Trata-se, portanto, do ganho excedente: tudo aquilo que se obtém com as vendas (de produtos ou serviços), já deduzidos os custos e despesas. Se cada peça produzida custa R$35 (R$ de tributos, R$10 de insumos, R$10 de custo operacional e R$10 de mão de obra), a venda por R$70 gera 50% de lucratividade. As diferenças entre os dois conceitos os tornam complementares — além de, claro, indispensáveis à gestão enxuta de qualquer companhia. É fácil entender o motivo: se a empresa detém 25% de lucratividade, mas apresenta rentabilidade de 10%, o retorno não é suficiente para pagar o investimento. Da mesma forma, um negócio com 500% de rentabilidade — ou seja, quintuplicando o valor investido — pode sustentar uma lucratividade pífia, indicando que os custos operacionais estão fora de controle. Certifique-se de combinar as métricas de lucratividade e de rentabilidade para obter um diagnóstico fiel e coerente da sua situação financeira. Os retornos financeiros que você espera podem estar escorregando entre seus dedos, soterrados por ineficiências produtivas e ocultos em relatórios incompletos.O segredo do lucro: como maximizar os retornos financeiros?
A essa altura, é provável que você tenha percebido que o “segredo” do lucro está longe de ser uma fórmula mágica; e que, em vez disso, resultados expressivos envolvem algumas variáveis importantes. Para perseguir saldos positivos, você precisa se comprometer com análises profundas e recorrentes, capazes de ordenar a complexidade da operação e, assim, gerar insights valiosos. Agora, é hora de saber por onde começar…-
Melhore as negociações com fornecedores
-
Reveja a formação de custo e preço
-
Analise os indicadores de qualidade