segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a área cresceu 0,8% em maio e este foi o melhor resultado desde 2011, já na série ajustada. Na comparação com o mesmo período de 2016, a produção industrial subiu 4%. O indicador é positivo e, apenas do contexto conturbado, evoca boas possibilidades para os meses subsequentes.
Diante de uma economia hesitante e de um mercado incerto, muitas empresas estão receosas. As vanguardistas, porém, já começaram a agir para contornar a turbulência, dando sinais de que a luz no fim do túnel está próxima. De acordo com levantamento divulgado pela Strategy&, em parceria com o jornal Valor Econômico, o percentual de empresas que investem mais de 5% da receita líquida em Pesquisa & Desenvolvimento aumentou de 20% para 24%.
Outra pesquisa, dessa vez empreendida pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), relata que, mesmo com os evidentes sinais de recessão econômica, o investimento em tecnologia se manteve estável como proporção da receita, em 7,6%. O indicativo é certamente o resultado de um pensamento consistente que enxerga na tecnologia a vantagem competitiva necessária à boa performance operacional e administrativa.
Os números indicam, portanto, que os gestores estão conscientes da necessidade de continuar a investir em tecnologia como forma de otimizar seus processos e maximizar o desempenho de seus negócios — ainda mais quando se trata de enfrentar um mercado acanhado, defensivo e, justamente por isso, francamente desafiador.
[:pb]O primeiro semestre de 2017 não pode ser lembrado como um período propriamente fácil às empresas nacionais. Independentemente do porte e do segmento, a grande maioria dos negócios enfrentou grandes desafios e precisou buscar soluções inovadoras para manter a competitividade e preservar os lucros.
Em função de uma economia vacilante, que hora dá sinais de melhora, hora sofre uma recaída, muitos investimentos foram congelados e, de forma geral, a predisposição de consumo foi bastante abalada por um sentimento de incerteza.
Com o fim do primeiro semestre, porém, desponta a oportunidade de reavaliar o que passou e, mais do que isso, se preparar para meses melhores.
No que tange à economia, embora não haja muita convicção a respeito do aumento do PIB (as projeções ficam entre 0,3% e 0,5% de crescimento, de acordo com o Banco Central), a inflação continua dando sinais de forte queda (com o IPCA-15 demonstrando o menor nível em 11 anos para o mês de junho, em 0,16%), o que acaba por impactar de forma positiva a redução dos juros.
No que se refere à produção industrial,