Os sistemas integrados de gestão não são um bicho de sete cabeças. Algumas conclusões precipitadas podem ter impedido você (e o seu negócio) de crescer e acompanhar a evolução tecnológica. Acertamos? No esforço para corrigir esse mal-entendido — que é bastante prejudicial ao desenvolvimento da sua empresa — aproveitamos o Dia da Mentira para desmistificar as mentiras que já te contaram sobre ERP, um dos maiores aliados dos gestores eficientes. Confira!
1. O ERP é caro e apenas grandes empresas podem ter
Foi-se o tempo em que a tecnologia de gestão era um privilégio das empresas de grande porte. Com a expansão dos mercados e da concorrência, companhias em desenvolvimento notaram a necessidade de otimizar processos e recursos — e concluíram que o caminho mais coerente para isso era investir em sistemas integrados. Hoje, a realidade das micro, pequenas e médias empresas é bem diferente. Se, por um lado, é preciso tracionar operações e ganhar competitividade; por outro, é possível contar com ferramentas eficientes de gestão sem, no entanto, comprometer o fluxo de caixa. O investimento é necessário, mas o déficit financeiro não deve ser uma opção. Ao optar por uma solução aderente ao seu negócio, você deve priorizar funcionalidades essenciais e considerar uma implantação modular, evoluindo a integração de forma transparente e gradual sem que as contas tirem o seu sono – afinal, essa é uma das mentiras que já te contaram sobre ERP. Assim, a equação fica mais simples e o resultado, no fim das contas, é muito positivo. Acredite: essa iniciativa faz toda a diferença na escalada das companhias contemporâneas e pode determinar o sucesso da sua operação no curto, médio e longo prazo.2. A implantação é sempre lenta e desgastante
Escolher o ERP ideal para a sua empresa é um alívio. Bater o martelo significa avançar a uma nova fase: a da implantação da tecnologia. A gente garante que não há motivo para pânico! Se você optou por um fornecedor estruturado e por uma solução robusta, pode ficar despreocupado: você certamente poderá contar com metodologia validada, suporte técnico experiente e orientações precisas para viabilizar uma implantação rápida e indolor. A melhor forma de assegurar o aprendizado ágil e orgânico, preparando o time para explorar o máximo potencial da tecnologia, é definir responsáveis em cada área — Financeiro, RH e Produção, por exemplo — e estimulá-los a documentar, replicar e reter o conhecimento acerca das funcionalidades do ERP. Pode confiar: essas medidas minimizam impactos negativos e desmistificam a falácia de que a implantação é sempre lenta e desgastante. Pelo contrário, viu? A dica é começar a encarar o período de implantação como uma fase essencial de transição e, em vez de questionar a efetividade da solução, vale vislumbrar os impactos altamente positivos da sua nova tecnologia de gestão.3. É difícil adaptar as rotinas da equipe ao ERP
É bem fácil desacreditar essa afirmação — e, para demonstrar, basta recorrer a um cenário bem corriqueiro nas indústrias. Imagine, por exemplo, a necessidade gerencial de registrar os apontamentos de produção no chão da fábrica. Quando feitos manualmente, os registros exigem tempo e atenção, dois recursos que costumam ser bastante escassos na rotina da produção. Justamente por isso, as informações coletadas estão sujeitas a erros manuais e podem não representar com exatidão a realidade da fábrica — seja no consumo de matéria-prima, seja na demanda de cada etapa — comprometendo as análises mais estratégicas. Com que facilidade, então, o time do PCP se adaptaria à captura do código de barras para viabilizar os apontamentos da produção? Em vez de exigir pausas recorrentes, a tecnologia faria o trabalho de coletar dados e, automaticamente, remetê-los a um sistema totalmente integrado. O correto seria dizer que o ERP é de muito fácil adaptação, na medida em que proporciona mais agilidade, transparência e eficiência a todos os departamentos da companhia — do RH ao Comercial.Se você está curtindo esse artigo, também vai gostar de:
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