
As oportunidades no segmento industrial podem parecer nebulosas. Em 2016, de acordo com informação da CNI (Confederação Nacional da Indústria), o segmento industrial respondeu por 21,6% do PIB brasileiro. Assim, apesar das incertezas políticas e econômicas que paralisaram o país, as empresas do setor estão constantemente em busca de formas inovadoras e consistentes para superar os desafios da atualidade mantendo-se saudáveis e lucrativas.
Em esforço concentrado para desbravar um ambiente volátil, dinâmico e altamente competitivo, as indústrias precisam estar atentas às mudanças sociais e tecnológicas. Elas impactam diretamente na forma de produzir e comercializar os artigos derivados da atividade produtiva.
Dessa forma, queremos apontar os principais desafios que estão sendo enfrentados pelas indústrias brasileiras, fornecendo um panorama transparente das conquistas e das mazelas que assolam um dos segmentos mais relevantes ao crescimento nacional.
1. A evolução da indústria
De 1760 a 1840, o mundo viveu a Primeira Revolução Industrial, suscitada pelo desenvolvimento das máquinas a vapor. Em 1850, a Segunda Revolução Industrial foi possibilitada em função dos avanços na indústria química, elétrica, de petróleo e aço. Cem anos depois, por fim, em 1950, a Terceira Revolução Industrial tomou seu curso: as novas tecnologias (e principalmente a internet) mudaram a sociedade, a economia e, claro, as indústrias.
Atualmente, é bastante comum que haja menção a uma Quarta Revolução Industrial, designando o conceito de Indústria 4.0 para se referir a fábricas inteligentes que reúnem inovações tecnológicas e TI para aprimorar processos.
De acordo com teóricos que buscam defini-lo e propaga-lo, o termo pressupõe principalmente uma dualidade produtiva: embora ainda haja a massificação, o interesse em personalização é pungente. Assim, as técnicas dinâmicas de engenharia e negócios despontam como poderosos diferenciais, permitindo que alterações de última hora, voltada a atender com mais aderência às demandas de consumo, sejam possíveis e viáveis.
Em síntese, é neste contexto de intensa transformação que as manufaturas brasileiras estão perseguindo a sobrevivência e/ou o crescimento de suas operações.
2. Os principais desafios do setor industrial
Para acompanhar a evolução da área, as empresas brasileiras se deparam com desafios que partem da necessidade de realizar altos investimentos (imprescindíveis para que atualizados os equipamentos utilizados, atualizando-os em função das novas tecnologias disponíveis) e se estendem à adaptação exitosa de processos internos, visando atender com propriedade às novas demandas do mercado — que são muitas, além de cada vez mais exigentes.
Em levantamentos recentes, empreendidos e divulgados por órgãos como a CNI e o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), destaca-se a postura imperativa de colaboração entre governo, sociedade e grupos industriais com vistas a conduzir o segmento nacional à Quarta Revolução Industrial.
Por fim, vale mencionar as considerações de um relatório produzido pelo MDIC. O documento, intitulado “Perspectivas de especialistas brasileiros sobre oportunidades e desafios para a manufatura avançada no Brasil”, lista como principais desafios:
- Convergência e integração tecnológica;
- Desenvolvimento de cadeias produtivas;
- Recursos humanos;
- Infraestrutura;
- Regulação.
3. As oportunidades do setor industrial
Não seria equivocado afirmar que os principais desafios são, também as mais significativas oportunidades para o segmento. Ao liderar as transformações, ajustando e aprimorando as áreas mais sensíveis à evolução industrial, as empresas de vanguarda certamente reunirão vantagens competitivas. Em suma, serão determinantes para o sucesso e para a perenidade da atividade produtiva.
Apesar da postura fundamental que reside no hábito de cultivar uma visão ampla e idealista, cujos resultados só deverão ser sentidos a médio e longo prazos, é indispensável que os líderes industriais estejam atentos ao que acontece hoje e agora em seus processos e operações fabris.
A transparência no cotidiano empresarial, a confiabilidade nas informações de desempenho e o consistente controle gerencial são aspectos essenciais na administração sustentável, eficiente e promissora. Portanto, neste âmbito, um software de gestão robusto, crível e seguro desponta como um aliado estratégico na alavancagem de negócios.
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