Apesar do nome poético, a nuvem é uma rede de estruturas físicas concretas e complexas: data centers localizados em diferentes partes do mundo. Esses centros de processamento abrigam milhares de servidores, conectados entre si, responsáveis por armazenar, processar e proteger informações. Em outras palavras, quando uma empresa opta por utilizar a nuvem, ela está, na prática, alugando espaço e poder computacional nesses servidores para acessá-los por meio da internet.
Os principais provedores de nuvem oferecem infraestrutura e ferramentas de gerenciamento, segurança, análise de dados e automação, ou seja, compõem um ecossistema completo de serviços.
A escalabilidade da nuvem é praticamente ilimitada
Uma das grandes vantagens do armazenamento em nuvem é sua elasticidade. Isso significa que os recursos de armazenamento e processamento podem crescer ou diminuir de acordo com a necessidade do negócio em tempo real, sem interrupções. Para o usuário, a nuvem se apresenta como um ambiente de capacidade quase ilimitada, onde é possível expandir o uso sem precisar adquirir novos equipamentos ou reestruturar o departamento de TI.
Essa flexibilidade é possível graças a algumas arquiteturas tecnológicas. A distribuição de dados acontece em diferentes servidores e data centers de forma automatizada, permitindo desempenho constante. Além disso, para garantir eficiência, são aplicadas tecnologias como:
- Redundância: replicação de dados em diferentes locais, garantindo proteção contra falhas físicas ou desastres locais;
- Balanceamento de carga: distribuição do tráfego de dados entre servidores, evitando sobrecargas e garantindo respostas rápidas mesmo com grande volume de acessos;
- Object storage: uma forma de armazenar arquivos de maneira altamente escalável, ideal para conteúdo como documentos, imagens, vídeos e backups;
- Data deduplication: tecnologia que identifica e elimina duplicações desnecessárias de dados, otimizando o uso do espaço. Ela é utilizada, primordialmente, para o backup de dados. A Areco ainda desenvolveu o arcSafe, uma tecnologia que reforça a segurança dos backups em nuvem. O arcSafe realiza a compactação e criptografia dos arquivos antes de transferi-los para a nuvem, garantindo que apenas usuários autorizados tenham acesso às informações;
- Tiering automático: sistema que organiza os dados em diferentes níveis de armazenamento, com base na frequência de acesso, equilibrando custo e desempenho (também aplicado no backup de dados).
Segurança é prioridade na computação em nuvem
A segurança é frequentemente o primeiro ponto de dúvida ao se falar em nuvem e, por isso, é também o ponto que mais recebe investimento dos grandes provedores. Hoje, os principais ambientes de cloud computing operam com padrões de segurança que superam, em muitos casos, os encontrados em infraestruturas locais.
Entre as principais medidas de proteção adotadas estão:
- Criptografia avançada, que protege os dados durante o tráfego e também quando armazenados;
- Controle de acesso rigoroso, com autenticação multifator, gerenciamento de identidades e permissões baseadas em funções;
- Monitoramento contínuo, com uso de inteligência artificial para detectar comportamentos suspeitos e prevenir ameaças em tempo real;
- Conformidade com normas internacionais, como ISO/IEC 27001, SOC 2, GDPR e LGPD, garantindo alinhamento a práticas globais de segurança e privacidade.
Custos do armazenamento em nuvem
O modelo de contratação da nuvem pode seguir alguns caminhos. Uma das possibilidades é dimensionar os custos com base na demanda real de uso de cada usuário. Isso significa considerar dois fatores principais: quantidade de memória RAM e capacidade de processamento (medida em núcleos de CPU) que que a empresa precisa para realizar suas atividades.
Por exemplo, um usuário que processa operações mais leves, eventualmente, pode demandar pouca memória e quase nenhum processamento contínuo, enquanto outro, que trabalha com linha de produção, exigirá mais recursos computacionais.
Essas métricas são utilizadas para configurar o ambiente em nuvem de forma personalizada, garantindo que a empresa pague exatamente pelo que precisa. Assim, é possível escalar o ambiente conforme a operação cresce, mantendo eficiência de custos e desempenho adequado.
É importante destacar, no entanto, que o custo da nuvem nem sempre é inferior ao da infraestrutura local. Dependendo do cenário, o volume de dados, a frequência de acesso, a forma como os recursos são utilizados e a ausência de boas práticas de governança, os gastos com cloud podem se tornar significativos ao longo do tempo.
Por isso, é essencial contar com um planejamento técnico-financeiro bem estruturado, com políticas claras de armazenamento, monitoramento de consumo e uso de ferramentas de otimização. A nuvem pode ser economicamente vantajosa, mas, como toda tecnologia, exige gestão eficiente para cumprir essa promessa.
A jornada para a nuvem requer planejamento
Migrar para a nuvem é uma decisão que envolve tanto a área de tecnologia quanto a liderança estratégica da empresa. Nesse sentido, exige diagnóstico do ambiente atual, análise do perfil de dados e definição de prioridades. A transição deve acontecer de forma planejada, respeitando o momento da organização, seus objetivos de negócio e sua estrutura operacional.
Na Areco, acreditamos que o armazenamento em nuvem não é um destino único, mas uma possibilidade de caminho. Assim como toda decisão, ela deve ser trilhada com conhecimento, visão de longo prazo e o apoio técnico certo. Clientes Areco podem optar por armazenamento cloud ou on-premise.
Saiba mais sobre as possibilidades e conte com nosso olhar consultivo para chegar à melhor escolha.