A gestão eficaz da cadeia de suprimentos (conhecida como supply chain) é um tema de crescente relevância para as empresas. Segundo um estudo realizado pela Fundação Dom Cabral, problemas de infraestrutura e restrições urbanas adicionaram um custo de R$15,5 bilhões aos processos logísticos das empresas nos últimos cinco anos, prejudicando a agilidade nos processos de recebimento e escoamento da produção. Este cenário exige que os gestores adotem práticas para otimizar a cadeia de suprimentos, melhorar a produtividade e, como resultado, aumentar a competitividade.

O que é a gestão da cadeia de suprimentos

A gestão da cadeia de suprimentos vai além de coordenação logística, envolvendo uma rede de relações complexas e interdependentes. Toda organização, independentemente de seu porte ou segmento, tem uma rede de parcerias internas e externas para assegurar a continuidade das operações. Para que a produção funcione sem interrupções, é necessário garantir a disponibilidade de matéria-prima de qualidade, bem como a manutenção das máquinas e alocação correta de colaboradores. Além disso, a antecipação na compra de insumos e a realização de manutenções preventivas são fundamentais para manter a capacidade produtiva em seu nível máximo.

Responsabilidade compartilhada na cadeia de suprimentos

A gestão da cadeia de suprimentos não é responsabilidade de um único departamento, mas uma missão compartilhada por toda a Organização. O setor de Recursos Humanos, por exemplo, tem o papel de manter os funcionários motivados e em ambiente adequado. Já o setor de Logística deve assegurar que os produtos acabados cheguem aos clientes de forma pontual. Cada área contribui para a integridade do supply chain, trabalhando de forma integrada para otimizar os processos e gerar resultados.

Boas práticas para a gestão da cadeia de suprimentos

Líderes de equipes têm a missão constante de melhorar a produtividade e aumentar a rentabilidade. A gestão eficiente da cadeia de suprimentos, quando aliada a ferramentas tecnológicas e uma integração entre as áreas, é uma estratégia para alcançar esses objetivos. Algumas das melhores práticas incluem:

• Integração de áreas e processos: a colaboração entre as áreas de Compras, PCP e Logística é essencial. O setor de Compras deve se basear nas previsões de vendas para negociar com os fornecedores. Enquanto o PCP deve garantir a disponibilidade de matéria-prima e o cronograma de entregas alinhado com a capacidade de produção.
• Mapeamento e eliminação de gargalos: identificar e eliminar gargalos operacionais é prioridade. Isso envolve mapear todos os processos da cadeia de suprimentos e reavaliá-los periodicamente para garantir a eficiência contínua. A detecção de um obstáculo, seja no fornecimento de materiais ou na entrega de produtos, deve ser seguida por ações imediatas para correção.
• Padronização de operações: A padronização de processos evita erros operacionais e melhora a performance geral. Estabelecer procedimentos claros para compras, produção e distribuição acelera a execução das tarefas e resulta em mais produtividade. Um exemplo é a incorporação de práticas analíticas no setor de Compras, como a verificação de previsões de vendas antes de formalizar pedidos a fornecedores.

Cooperação entre equipes

A gestão do supply chain exige um alto nível de cooperação entre as diferentes equipes. Promover a troca constante de informações e garantir a centralização dos dados são artifícios para minimizar erros e retrabalho. O sucesso da operação depende da colaboração entre os departamentos, desde a entrada de matérias-primas até a entrega final dos produtos aos clientes.

Investimento em tecnologia de gestão

A implementação de tecnologias avançadas, como o Areco ERP, é uma medida eficaz para o bom funcionamento da cadeia de suprimentos. O Areco ERP permite o controle em tempo real de todos os aspectos do processo, da engenharia do projeto à qualidade do produto finalizado. A centralização dos dados no sistema facilita a programação de entregas, a seleção de fornecedores e a coordenação da Produção.

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